"Pesquisadores estudaram a história da ocupação sem-teto a partir das memórias das pessoas moradoras, em sua maioria, negras. Assim, buscaram entender o movimento de ocupação dentro da perspectiva da diáspora africana, elucidando o contexto de organização política e social em prol do direito a moradia. Internamente, a trajetória desse movimento social refletiu a construção de um espaço coletivo de moradia com atividades formativas e emancipatórias de seus moradores. Externamente, essa trajetória foi afetada pela intervenção urbana estatal, cuja construção de espaços desconsiderou a memória e história negra daquela região."