"a organização coletiva da ocupação Quilombo das Guerreiras buscava constituir um 'território dissidente'. Em suma, a constituição de um território dissidente produz, por meio de práticas e discursos, questionamentos das políticas habitacionais estatais, bem como de um conjunto de relações sociais pautadas pela heteronomia (contrário de autonomia). Neste sentido, a organização interna da ocupação buscava a autonomia política e social daquela comunidade, constituindo um 'autogoverno'".